quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Lula: O Filho Dilma PT.!


Nunca na história deste país tivemos um presidente tão popular, capaz de arrancar aplausos e vaias de uma mesma plateia. De eleger uma candidata desconhecida pelo grande público usando apenas sua popularidade, sem que ninguém duvidasse de sua vitória, e mesmo assim vê-la ganhar por uma diferença relativamente pequena. Quando Lula assumiu a cadeira de presidente do país chegou cheio de dedos, não tão cheio assim, uma vez que faltava o mindinho, mas, até que votar num candidato com dedos a menos não é um mau negócio, se levarmos em consideração que nossos políticos costumam “meter a mão” após eleitos. Com o passar do tempo Lula resolveu, então colocar o dedo na ferida, mas, como a ferida neste país é muito grande, ficou faltando dedo.

Nestes oito Luláticos anos, o presidente encarou desde altos índices de popularidade a altas denúncias de corrupção. Afinal, ninguém se convenceu ainda que no mensalão não havia o dedo do presidente. Até porque, qual seria o motivo dele ter passado a vida toda dedurando os corruptos e agora passar a defendê-los? Já sei, como os principais envolvidos foram escolhidos por ele, concluo que nosso ex-supremo mandatário deva ter sido acometido pela síndrome do dedo podre.

Mas, e agora? Com o fim da Era Lula o que fará da vida o presidente?
Infelizmente ou felizmente, Lula não deverá viver de palestras e artigos de jornais (que ninguém lê) como fez seu antecessor. Além disso, como seu curso de tornearia mecânica já se encontra ultrapassado, também não deverá estar preparado para trabalhar neste país que não cresce mais devido à falta de profissionais demandados por nossa economia em expansão. Que contrassenso, logo ele, tão importante no atual cenário econômico do país, não tem vez no mercado. Então o que fará ele da vida? Não consigo, por exemplo, imaginar o ex-presidente trabalhando como proctologista, não pelo fato de lhe faltar o mindinho para a execução de tal ofício, uma vez que ele poderia muito bem usar o indicador. Entretanto, não acho nada higiênico, um político, profissional que põe os dedos em tantas sujeiras, trabalhar na área da saúde. Embora, devamos reconhecer que, pelo fato de sermos ferrados constantemente pelo governo, não há ninguém neste país que conheça melhor nossa cloaca que um presidente da república.

Lula poderia se tornar, por exemplo, animador de velório, apresentador de programa de auditório ou mesmo um garoto propaganda das máquinas TEK PIX. Sua popularidade em alta seria a mola propulsora de qualquer uma dessas atividades. Mas este dilema vivido hoje por Lula eu entendo. Lembro-me que quando sai da Febem não tinha em minha cabeça qualquer ideia do que faria da vida. Aquela instituição cuja finalidade era preparar jovens em conflito com a lei para a vida, não tinha conseguido se quer me preparar para a morte. Contudo, tive uma luz quando assisti a um comício de Paulo Salim Maluf, um dos mais proeminentes estadistas da história deste país. Resolvi entrar para a política.

Quando ponderei na possibilidade de me candidatar a uma vaga, não sabia nada que um vereador fazia, e depois de visitar a câmara por algumas vezes descobri que na verdade eles não faziam nada. Não pensei duas vezes e confirmei minha presença no pleito. Entretanto, depois que a população descobriu que eu era um ex-jovem infrator, acusado de crimes terríveis pelos meus adversários políticos logo vi meu nome subir avassaladoramente nas pesquisas. Um número absurdo de eleitores colavam minhas fotos nas janelas de suas casas, e sem que eu pedisse, fãs criavam comunidades de apoio a meu nome no Orkut.

Mas infelizmente, minha popularidade que já atingia mais de 70 pontos percentuais, se despencou a níveis abaixo de zero, quando descobriram que eu, na infância, fui coroinha, e juntamente com as freiras beneditinas distribuía comida e roupas para os mais necessitados, a partir de então, sofri uma perseguição ferrenha que inviabilizou minha caminhada na vida pública. Como o povo é estranho, minha carreira política acabou antes mesmo de começar!

Hoje, com a experiência que carrego comigo, acredito que o ex-presidente precise fazer uma reciclagem se quiser se desprender deste estigma da popularidade alta, quem sabe, parar de andar em má companhia, como fizera nos últimos oito anos. Se eu fosse ele, passaria a frequentar os Alcoólicos Anônimos, ensinando as pessoas como o abandonar do vício das drogas pode elevar a qualidade de vida das pessoas. Não tenho dúvidas que atitudes como esta mudariam o seu conceito junto ao povo, e logo, logo, essa tal popularidade iria pras pregas.

Hencéfallo de Váccuo

9 comentários:

  1. não reclama e vá a luta filha da pátria

    http://www.tomcoyot.tk

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  2. Interessante seu post, faz bastantes críticas e tal...Achei inteligente o modo com usa os dedos de Lula...Mas não vou negar, sou fã do ex-presidente. E acredito que Dilma irá fazer um bom governo, pelo fato de não ser "política" e sim profissional. Pelo menos, é o que eu espero.

    http://nadaaverpontocom.blgospot.com

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  3. Política é um assunto que eu não gosto de tocar.
    Achei seu texto muito bom.
    Parabéns!

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  4. belo texto xD
    politica naum é minha praia.

    http://www.tabernadoviking2.blogspot.com/

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  5. Só de pensar que um dia eu acreditei no "o cara", me dá náuseas.
    Abraço e bom final de semana.

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  6. Concordo, também já me senti iludido quanto ao talento e competência política do Lula mas no ano de campanha da sua cria pude enxergar muita coisa e perceber que não era bem assim.

    www.catarseonline.blogspot.com

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  7. Também com o maior sistema de compra de votos do mundo, se ele apoiasse uma tartaruga, ela também seria eleita...

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  8. haha bem legal vou te seguir me segue tbm por favor


    trollagemvirtual.blogspot.com

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